Thursday, October 04, 2007

Malasya, because we deserve it!


September 2007

Foi num tao desejado dia 1 de Setembro que partimos rumo a umas ferias muito ansiadas. Estavamos mesmo a precisar! Nao me recordo de ouvir tantas vezes o mesmo comentario :” Enjoy. You deserved it!”. Nao houve um colega que nao dissesse o mesmo. Ja se estava a tornar incomodo! Mas em honra aos ditos cujos assim dei nome a este post. Porque de facto “We deserved it!”

Agora, passadas duas semanas do regresso tudo parece ja muito longiquo. Assim, percebemos como o tempo passa depressa e quando olhamos para tras ja so restam um punhado de fotografias e uma breve sensacao de felicidade por termos estado uns instantes no paraiso.

A viagem durou ainda cerca de 12 horas ate chegada a Kuala Lumpur. Teve pelo menos um ponto positivo que foi o facto de ter sido uma viagem nocturna o que ajudou a dormir.

Chegamos ja depois da hora de almoco e no aeroporto procuramos ansiosamente pela placa com indicacao do nosso nome que so apareceu depois de um colega acordar o nosso contacto da agencia, uma senhora que fazia uma “merecida” pausa para descanso no chao do aeroporto. Depois disso foi ainda ter de aguardar por um outro casal que ia connosco no transfer.

Finalmente a partida para o hotel sob um ar condicionado “gelado” (consegue ser pior que na Holanda!) sabendo que la fora nos aguardavam uns 30 graus centigrados.

Ao aproximar de Kuala Lumpur comecamos a avistar as famosas “Petronas Tower” as maiores torres gemeas do mundo. A pouca distancia a KL tower tambem de uma altura impressionante. A chegada ao centro da-nos uma ideia de uma cidade com muita concentratacao por m2, seja de pessoas, de predios, o monorail, algumas palmeiras (pelo menos um pouco de verde...) e muito transito.

Ja sao perto das 5 da tarde quando chegamos ao hotel e ja se comeca a sentir fortemente o Jet Lag. Como a curiosidade e muita nao resistimos a espreitar um pouco a cidade e apanhamos o monorail para o famoso night market de KL em Petaling Street.

A chegada um cenario por nos ja conhecido, famosas marcas muito bem imitadas por precos convidativos e que poderao ser ainda mais convidativos apos um pouco de negociacao. O unico senao acaba mesmo por ser a chuva que invade a noite de uma forma torrencial e que insiste em nao cessar. Ainda paramos para jantar mas acabamos vencidos pelo cansaco e regressamos ao hotel para descansar.

Dia seguinte de madrugada temos agendada a saida para as 5 da manha para ir ao aeroporto buscar o resto do grupo que nos acompanhara pelo circuito pela Malasia. Aguarda-nos um grupo de holandeses de meia-idade e comecamos a pensar como e que esta gente tem energia para uma viagem deste tipo. Felizmente o grupo nao e suficientemente grande para justificar a contratacao de um guia holandes pelo que nos temos de nos contentar com um guia em ingles (ufa, senao ia ser complicado)!

Primeiro ponto de passagem: Melaka!

Melaka foi o berco da Malasia. Como diria o nosso guia da viagem “Sem Melaka nao haveria Malasia!”. Melaka foi de certa forma uma desilusao. As fotografias mostravam efectivamente o pouco que havia para ver. Resumia-se aquilo. A cidade precisa efectivamente de ser renovada. Ainda conseguimos encontrar alguns vestigios da passagem dos portugueses em termos de arquitectura. Mas no que toca a lingua e comida a situacao ja nao e a mesma. A nossa saida a noite para ir visitar o bairro portugues (na esperanca de um jantar a Portuguesa!) sai gorada pois de comida portuguesa o restaurante nada tem. Ainda conseguimos falar um pouco de Portugues com o dono (ja de uma certa idade) mas resume-se a pouco mais do que isso.

Pernoitamos em Melaka para no dia seguinte seguirmos em direccao a Taman Negara, parque nacional da Malasia, uma floresta com 152 milhoes de anos. O autocarro leva-nos por umas 4 horas ate ao ponto de partida do barco que nos levara por rio ate ao parque nacional.

Os barcos correspondem a uma especie de canoas a motor para umas 14 a 16 pessoas e a viagem ainda leva cerca umas 2h30m. Nas margens do rio ainda conseguimos ver alguns bufalos de agua alem da paisagem ser idilica. Claro que com o embalar do barco nao nos escapamos a bela da “pendidela” de sono. Soube tao bem...

La fomos rio acima ate ao nosso destino e acostamos de malas e bagagens (reduzidas a uma mala pequena pois dada a dimensao do barco nao dava para levar a mala grande que teve de ficar no autocarro por dois dias) no que seria o nosso alojamento durante as proximas duas noites.

O alojamento correspondia a uns bungalows nada luxuosos mas suficientes para as necessidades basicas. Chegamos ao fim da tarde e apos o jantar partimos para a nossa primeira aventura na floresta: “o night walk”. Devidamente apetrechados de uma lanterna (comprada a pressa antes de embarcar para Taman Negara) partimos em direccao a floresta a procura de animais selvagens, insectos, passaros, o que fosse. Alem de umas “minhoquitas” e uns insectozitos pouco mais se consegue ver. Ainda espreitamos uma cabana numa arvore na expectativa de ver os olhos dos animais a brilhar ao longe mas nao temos semelhante sorte.

O dia seguinte acordamos cedo para mais uma actividade de jungle trekking e essa sem duvida muito mais “pesada”. Durante algumas horas subimos ate 340 metros de altura com as devidas paragens pelo meio para recuperar energia. Sim a pe mesmo! Devo dizer que levei pelo menos dois dias a recuperar do esforco de pernas. Tava bonita sim!! Semelhante exercicio feito com regularidade definitivamente teria um efeito bastante benefico na minha celulite! Mas e melhor parar de sonhar pois na Holanda “Jungle Trekking” parece-me um pouco dificil!

Da parte da tarde ainda fomos de canoa (a motor) ate outra zona de Taman Negara para a chegada fazermos mais um trekking de meia horita (agora deviam ver o meu estado!) e finalmente uma bela “banhoca’ numa catarata. Ui! Soube tao bem. Mais meia hora de trekking! Minhas queridas pernocas!

A noite na caminha foi tiro e queda. A canoa de volta de manha tambem foi supimpa! E toca a seguir em direccao a Kuala Lumpur novamente para uma segunda estadia um pouco mais prolongada!

E a viagem continua...

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