Saturday, June 16, 2007

The Kremlin and the red square


June 11-15, 2007

E quase meia-noite de quarta-feira em Moscovo, duas horas de diferenca para a Holanda pelo que ainda sinto que sao 10 da noite. O cansaco contudo ja comeca a pesar depois de ja ter comecado a semana na Hungria com partida no Domingo e regresso na Terca feira a Holanda. E pensar ainda que amanha ao fim do dia ja estamos a caminho de Paris. Nesta fase ja me sinto a arrastar pela corrente simplesmente desejando que cheguem as tao ansiadas ferias de verao onde poderemos fugir da Europa a caminho de outras culturas, de outras gentes e do mais importante: relaxar.

Sinto-me progressivamente com menos energia para tanta deslocacao e reunioes de trabalho. Certamente a experiencia e muito boa. Mas depois ponho-me a pensar, mas experiencia de que e para que? O futuro o dira se valeu a pena ou nao.

Hoje cheguei a Moscovo ao fim do dia, sao seis horas e comento com o meu colega que ja e a terceira vez que ca venho e nada vejo da cidade, so o transito e o escritorio. O meu colega pede ao motorista para fazer um desvio de 20 minutos para passar pela praca vermelha de Moscovo. Foi certamente muito mais do que isso! O meu cansaco e substituido por um certo entusiasmo e lembro-me por momentos o porque de ter alinhado nesta aventura de vir para a Holanda para uma holding.

Entramos no centro da cidade e comecam-se a avistar os edificios deslumbrantes, imponentes uns atras dos outros, muito bem, preservados. Ao longe ja se vislumbra a praca vermelha, a qual contornamos, para ver pela primeira vez o Kremlin de Moscovo, fortaleza situada no centro da cidade e que serve de sede do governo da Russia. O meu interesse pela Russia cresce! O Kremlin e a praca vermelha sao um dos candidatos as novas maravilhas do mundo e tem bem razao de ser! Mas nao e so o Kremlin que da beleza a cidade. Sao todas as igrejas ortodoxas extremamente bem preservadas que evocam a imagem de grandeza da Russia.

Sao 7 da tarde, 25 graus centigrados, um dia de sol e estou eu na praca vermelha, apenas que por uns minutos, olhando em volta, o kremlin, os tumulos e as fotos dos presidentes, o mausoleu de Lenine e o museu de Historia. Toda a praca tem uma beleza inexplicavel ainda mais enaltecida com a luz do sol.

De regresso ao carro o meu colega explica-me o significado de algumas letras do alfabeto russo e como interpreta-las. E de repente, todas as palavras nos suscitam interesse ao tentar interpreta-las. E Moscovo torna-se uma cidade mais apetecivel, menos estranha, menos indesejavel. Sao mais de 10 milhoes de habitantes nesta cidade, mais do que em Portugal, um autentico mundo em si. E vemos pessoas tao iguais a nos que certamente terao os mesmos problemas, os mesmos medos, os mesmos desejos. Nas ruas, as mesmas lojas, as mesmas marcas de carros, esplanadas, restaurantes. Seremos assim tao diferentes?

A noite e passada num hotel um pouco melhor que os anteriores onde estivemos em Moscosvo. Nao podemos bem comparar um hotel de 4 estrelas na Uniao Europeia com um hotel da mesma categoria na Russia. Mas como e so uma noite... O pequeno-almoco para variar deixa um bocado a desejar com uma seleccao de saladas e outras iguarias quentes que nao consigo identificar. Felizmente ainda se encontra pao e sumo de maca.

No dia seguinte, depois da reuniao, partimos para Paris para chegar por volta das 10 da noite. Pelo menos a sensacao de reconhecer uma lingua ja permite uma sensacao de maior proximidade. O pequeno-almoco esse sim digno de uma rainha. Tambem, depois da Russia, qualquer comida enche os meus sentidos.

Mais uma reuniao, partida as 4 da tarde. Um pequeno mal-entendido quando nos chamam um taxi permite-nos ser alvo de uma carga de agua nos 10 minutos em que chove torrencialmente. Fico que nem um pinto! Impressionante como as temperaturas estao a mudar no mundo.

Domingo, nova viagem para a Bulgaria para voltar na segunda-feira.

Mas agora e tempo de descanso pois o fim de semana esta a comecar.

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